Dia Mundial do Doador de Sangue: tudo o que você queria saber sobre a doação! - Blog - Hospital Evangélico

13/06/2024

Dia Mundial do Doador de Sangue: tudo o que você queria saber sobre a doação!

Doar sangue salva vidas! É um ato 100% voluntário, rápido e que pode ser feito pela grande maioria das pessoas. Saiba o que é necessário para ser um doador.

HES e IOS - Capas Blog Junho 2024 - Dia Mundial do Doador de Sangue

Doar sangue é um dos atos de carinho, respeito e amor ao próximo mais profundos que existem. Essa ação é tão especial que possui um dia celebrado em todo o planeta, todos os anos. 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue – para comemorá-lo, o Hospital Evangélico de Sorocaba e o Instituto de Oncologia de Sorocaba trazem informações para quem deseja entrar na lista de doadores, mas ainda tem dúvidas sobre como funciona o procedimento.

A porcentagem de brasileiros que doam sangue regularmente é de apenas 1.4%. Quando ocorrem campanhas de doação ou pessoas próximas necessitam de sangue, essa taxa aumenta.

A fim de aumentar a taxa de doações regulares de sangue, a Organização Mundial da Saúde criou essa data celebrativa para:

 

  • agradecer e reconhecer os milhões de doadores voluntários de sangue que contribuíram para a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo
  • mostrar as conquistas e os desafios dos programas nacionais de sangue e compartilhar as melhores práticas e lições aprendidas
  • destacar a necessidade contínua de doação de sangue, regular e gratuita, para alcançar o acesso universal a transfusões de sangue seguras
  • promover uma cultura de doação regular de sangue entre os jovens e o público em geral e aumentar a diversidade e a sustentabilidade do conjunto de dadores de sangue.

Lembrando que, quanto maior o número de doadores, maior a chance de compatibilidade sanguínea para todos os necessitados, visto que o Brasil é um pais multiétnico com diversidade biológica incrivelmente rica!

Receios para realizar a doação?

Como sabemos e sempre observamos quando ocorrem tragédias aqui no país, os brasileiros são muito generosos e adoram ajudar o próximo. Estamos sempre prontos a estender a mão (até mesmo para facilitar a coleta de sangue!). Por que, então, o número de doadores de sangue ainda é baixo? Afinal, o sangue é um elemento vital, essencial em emergências médicas, capaz de salvar vidas. A doação é um processo simples e seguro. Por que mais gente não faz essa ação?

A resposta é que ainda existe um certo receio com relação aos procedimentos, assim como desconhecimento de detalhes acerca de como ocorre a coleta e quem pode se candidatar. São esses pontos de dúvidas que elucidamos hoje! Acompanhe.

No Brasil, o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, redigiu em 2014 o Regulamento Sanitário que estabelece os requisitos de boas práticas para serviços de hemoterapia que desenvolvam atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue e para serviços de saúde (RDC N° 34, DE 11 DE JUNHO DE 2014). Nela, estabelece regras para aptidão de doadores e práticas em todo ciclo do sangue.

Para começo de conversa: quem pode doar sangue?

Existem alguns parâmetros básicos para ser doador de sangue. São eles:

IDADE: entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos podem doar, só precisam apresentar autorização dos responsáveis.

Curiosidade: em 2013, o Ministério da Saúde permitiu que idosos até 69 anos doassem sangue, aumentando o limite de idade anterior!

PESO: a partir de 50kg.

SAÚDE: quem está em boas condições de saúde e não possui incidentes graves no passado está liberado para doar sangue. Traremos mais detalhes sobre esse ponto a seguir. Por ora, notamos que, aqui no Brasil, no geral, os fatores que mais inviabilizam a doação são: estar com febre, gripe ou resfriados; estar com conjuntivite; estar com diarreia; apresentar anemia; ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis e ter problemas de pressão (hiper ou hipotensão).

FREQUÊNCIA: homens podem doar sangue até 04x por ano, respeitando um período mínimo de 60 dias entre as sessões. Para as mulheres, são até 03 doações anuais, com um espaço maior entre elas (90 dias).

HES e IOS - Blog Junho 2024 - O que fazer no dia da doacao

 

Há outras exceções para a doação?

Mulheres grávidas precisam focar toda a energia no crescimento do bebê! Por isso, não podem doar sangue. A doação é permitida 90 dias após parto normal, ou 180 dias após cesarianas.

Há cuidados referentes ao uso de substâncias psicoativas, especialmente o álcool. Caso tenham sido ingeridas nas 12h que antecedem a doação, ela não poderá ser realizada.

E quem está com diabetes? As pessoas com diabetes em uso de insulina são impedidas de doar. Porém, aqueles em uso de antidiabéticos orais e com glicemia controlada são autorizados.

Outra condição contraindicada na hora de doar sangue é o hipetireoidismo, esteja em tratamento ou só em acompanhamento.

É verdade que…?

Há proibição de doação por homossexuais?

Até 2020, havia a proibição de doação de sangue por homens que haviam tido relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses; a partir de maio daquele ano, tal regra foi abolida. Além disso, a abordagem passou a ser universal, com orientação de não doação para pessoas que tiveram mais de 03 parceiros nos últimos 12 meses.

Há proibição para quem tem tatuagens?

Quem tem tatuagens ou colocou piercings pode, sim, doar sangue. Mas há algumas regrinhas: se você fez uma tatuagem hoje, poderá doar a partir de 06 meses do procedimento. Se você tem um piercing, também deverá esperar 06 meses entre a aplicação do item e a doação (exceto aqueles em região de mucosa). Pessoas com piercing em região de mucosas (boca e vagina) não podem doar sangue, dado o risco maior de infecções. Caso elas retirem esse piercing, poderão doar após 12 meses da retirada do item!

E quem não pode doar sangue de jeito nenhum?

Por questões de segurança do doador e do receptor, quem passou por alguns procedimentos médicos ou teve algumas questões de saúde que afetam diretamente o sangue ou o sistema circulatório fica impedido de ser um doador. São eles:

 

Doenças e problemas de saúde

 

  • Ter problemas graves/crônicos no coração, pulmão, rim ou fígado
  • Ter problemas com a coagulação do sangue, como tromboses de repetição ou tromboembolismo pulmonar.
  • Ter HIV, hepatite B e C, doença de Chagas ou HTLV I
  • Ter tido hanseníase
  • Ter tido câncer
  • Ter tido verminoses, como:
    • esquistossomose hepatoesplênica
    • filariose
    • brucelose
    • leishmaniose visceral ou tegumentar.
  • Estar com Doenças Neurodegenerativas
  • Já ter utilizado drogas ilícitas injetáveis em qualquer época da vida.

 

Procedimentos médicos

 

  • Quem recebeu transplantes de órgãos ou de medula (incluindo córnea)
  • Espenlectomia (não traumática)
  • Amigdalectomia (remoção das amígdalas)
  • Cirurgias oncológicas
  • Gastrectomia total

É de extrema importância lembrar que o uso de medicações, certas condições de saúde e a realização de procedimentos (mesmo que estéticos) podem impedir temporariamente a doação de sangue. Em caso de dúvidas, entre em contato com o Banco de Sangue mais próximo a você.

Fatos e curiosidades sobre a doação de sangue

  • 01 sessão de doação de sangue pode salvar até 04 vidas!
  • Em uma doação, coleta-se de 400 a 500mL de sangue – isso equivale a menos de 10% do total que uma pessoa possui (6 litros). Em apenas 03 dias, esses 500mL já foram repostos pelo organismo.
    • Em maiores detalhes: em 03 dias, o plasma sanguíneo é reposto, recuperando o volume doado. Para os glóbulos vermelhos voltarem aos valores anteriores, deve-se aguardar cerca de 04 semanas. E, em 08 semanas (12 para mulheres), a quantidade de ferro no sangue é reposta. Por isso, é necessário aguardar um certo período entre uma doação e outra, como vimos acima.
  • No Brasil, em 2019, 07 milhões de pessoas doaram sangue. A maioria é de homens (quase 60% dos doadores) e com mais de 29 anos (62% do total).
  • Não há qualquer risco de contágio: durante a coleta, são utilizados materiais estéreis e individuais, e não existe qualquer contato com sangue de outras pessoas. O procedimento é seguro.

HES e IOS - Blog Junho 2024 - Doar Sangue salva vidas

 

Estou apto(a) para e quero doar sangue! O que fazer agora?

Para todos que decidem ajudar a próximo por meio da doação de sangue, enviamos nossos agradecimentos e parabéns antecipados! Esta é uma atitude nobre, com potencial de ajudar pessoas em situações críticas de saúde. Nunca é demais frisar: doar sangue salva vidas, literalmente.

Como vimos acima, apesar das exceções, a grande maioria das pessoas está apta a ser um doador. Para tanto, o primeiro passo é procurar o hemocentro mais próximo de sua casa. Há cerca de 100 hemocentros no Brasil. Informe-se sobre o mais próximo de você e entre em contato para saber detalhes, como dias e horários ideais para a visita. Lembre-se sempre de ir com documento oficial com foto.

Não sabe onde fica o hemocentro mais próximo? É simples! É possível utilizar o sistema de cadastro nacional de hemocentros do projeto REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea), do Instituto Nacional do Câncer. Acessando o website abaixo, é possível realizar uma busca por estado ou, ainda mais fácil, pelo CEP de sua residência.

Hemocentro mais perto de casa: https://redome.inca.gov.br/campanhas/hemocentros-do-brasil/

No dia da doação, é importante alimentar-se bem (evitando excesso de comida e de alimentos gordurosos), lembrar de não ingerir álcool nas 12h que precedem a doação, evitar fumar pelo menos 2h antes da sessão e dormir pelo menos 06 horas.

O procedimento dura aproximadamente 15 minutos, porém desde a entrada do doador até o final da doação pode levar 01 hora, visto que é necessário passar por etapas de cadastro, triagem dos sinais vitais e entrevista antes da doação propriamente dita. Durante a coleta de sangue, você receberá orientação detalhada sobre o que será realizado, assim como o ‘pós-doação’. Saberá, também, que ‘efeitos adversos’ são muito raros – segundo a ANVISA, aqui no Brasil, em 2019, intercorrências aconteceram em menos de 2% das doações, a maioria delas relacionada a dificuldades na punção venosa. Nenhuma intercorrência grave foi notificada!

 

Neste Dia Mundial do Doador de Sangue, faça parte você também dessa corrente de amor, solidariedade e saúde. Ajude a salvar vidas! Lembre-se, também, que doadores possuem outros benefícios aqui no Brasil, como direito a um dia de folga por ano por doação e meia entrada em cinemas, teatros e eventos culturais.

Acima de tudo, estender a mão ao próximo é um ato que não tem preço e que ajuda tanto quem doa quanto quem recebe!

 

 

Para saber mais:

  • 8º Boletim de Produção Hemoterápica do Brasil da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária): acesse aqui.

 

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18 de junho

Câncer de Rim: doença geralmente silenciosa pode dar alguns sinais, explica especialista

Tumor é 14º mais comum e atinge 10 em cada 100 mil brasileiros O câncer de rim atinge mais de 170 mil pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é o 14ª tumor mais comum, com quase 12 mil casos e mais de 4 mil mortes registradas em 2020, quando o último levantamento foi feito. Já no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que a incidência dos tumores renais chegue em 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Todos os anos, o dia 16 de junho é marcado pelo Dia Mundial do Câncer de Rim, que tem a intenção de aumentar a conscientização sobre a doença. A oncologista clínica do Instituto de Oncologia de Sorocaba, Dra. Bruna Carone, comenta que esse tipo de tumor, geralmente, não apresenta sinais em estágios iniciais. Por isso, é importante ir regularmente ao médico. “Em alguns casos, o câncer de rim pode gerar sintomas, como dor lombar, febre, perda de peso, cansaço, inchaço nas pernas, massa palpável, hipertensão de difícil controle e sangramento na urina”, explica. Além disso, o Dia Mundial do Câncer Renal serve como um lembrete da importância das redes de apoio para indivíduos e famílias afetadas pelo problema. Lutar contra o tumor não é apenas uma jornada física, mas também emocional e psicológica. Ao fomentar um senso de comunidade e promover grupos de apoio, os pacientes e seus entes queridos podem encontrar consolo e compartilhar experiências. O que é o câncer de rim? Os rins têm a função de filtro no nosso organismo, eliminando substâncias nocivas. Esse tipo de câncer surge pelo desenvolvimento desordenado e acelerado de células tumorais renais. Segundo Bruna, o principal fator de risco para desenvolver a doença é o tabagismo. Além disso, obesidade, pressão alta, insuficiência renal e histórico familiar também podem levar à doença. Há três principais tipos de câncer de rim, que se diferem pelas características histológicas (vistas no microscópio). “Essa diferenciação é diagnosticada na biópsia e é importante para a definição do tratamento”. O Carcinoma de Células Renais Claras é o mais comum entre os tipos de tumores renais, ele está presente em cerca de 70% a 90% dos casos. Ele surge no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue. O carcinoma papilar de Células Renais é o segundo mais comum e representa entre 10% e 15% dos casos. Geralmente, ele é pequeno, mas pode bloquear a urina e vias urinárias, além de causar dor. O carcinoma Cromófobo de Células Renais é mais complexo de ser diagnosticado do que os outros, pois não pode ser visto em exames sem cor e reage apenas a corantes. A boa notícia é que ele tende a ser menos agressivo que os outros tipos. Como o câncer de rim é diagnosticado e tratado? “O exame mais comum que indica suspeita de câncer de rim é o ultrassom de abdome. Também podem ser necessárias tomografia e ressonância. A confirmação diagnóstica é feita pela biópsia”, explica a oncologista. Além disso, o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura da doença. O tratamento do câncer de rim depende do estado e do tipo da doença. A cirurgia é utilizada para remover o tumor renal. Outro procedimento é a terapia-alvo, que envolve o uso de medicamentos que visam as alterações específicas nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. Esses medicamentos podem ser administrados oralmente ou por meio de infusões intravenosas. Cabe ressaltar que cada caso de câncer de rim é único, e o tratamento mais adequado será determinado pelo médico após uma avaliação detalhada. Além dos tratamentos convencionais, a participação em ensaios clínicos e o suporte de uma equipe multidisciplinar são aspectos importantes a serem considerados no cuidado integral do paciente com câncer de rim. Por isso é importante procurar um lugar especializado para fazer o tratamento. Bruna explica que é necessário adotar hábitos saudáveis, como por exemplo, uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, sem tabagismo e o uso abusivo de álcool, aliado a uma dieta rica em fibras e ingestão de 2 a 3 litros de água por dia. “Também é muito importante procurar o seu médico para orientação adequada”, finaliza a médica. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 28 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

28 de fevereiro

Câncer de pele é o tumor maligno mais frequente do Brasil

Doença tem baixas taxas de letalidade e pode ser curada quando detectada precocemente. No verão, a incidência dos raios solares é maior e pode trazer complicações para a nossa saúde. Com o calor, é comum as pessoas frequentarem praias, rios, piscinas, parques e lugares ao ar livre, mas é preciso estar atento à exposição inadequada aos raios solares. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados mais de 185 mil casos de câncer de pele por ano, tipo de tumor maligno mais frequente no Brasil. O país só fica atrás da Nova Zelândia e da Austrália no mundo. Em parte, a grande razão dos números serem tão altos é graças ao sol intenso característico dessas regiões. Para a médica oncologista clínica do Instituto Oncológico de Sorocaba (IOS), Gabriela Filgueiras Sales, as principais causas da doença são a exposição excessiva ao sol (sem filtro solar) ou em cabines de bronzeamento artificial. “Isso acontece porque a radiação ultravioleta, que penetra na pele, tem efeito cumulativo. Os raios UV danificam o DNA das células e podem surgir lesões na pele”, explica. A boa notícia é que esse tumor tem baixas taxas de letalidade e pode ser curado quando detectado precocemente. A médica oncologista explica abaixo como surge a doença, os sintomas e como evitá-la. Câncer de pele melanoma e não melanoma O câncer de pele se caracteriza quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma e não melanoma. O câncer de pele melanoma é o mais agressivo e menos frequente. Ele tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, substância que determina a cor da pele, e tem mais incidência em adultos brancos. Já o não melanoma representa 30% da incidência de tumores malignos registrados no Brasil. Ele surge nas células basais ou nas escamosas. O que causa o câncer de pele? Qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo e em tratamento com imunossupressores, são mais propensas a terem a doença. O tumor é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras. Apesar disso, a exposição aos raios solares de forma inadequada aumenta a probabilidade de surgimento da doença. “Além das exposições à luz UVA, feridas crônicas e cicatrizes na pele, o contato com agentes químicos e exposição à radiação, também podem causar câncer”, alerta Gabriela. Quais são os principais sinais do câncer de pele?   O sinal de alerta para o câncer de pele são manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e geram feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Qualquer pinta que muda sua aparência, como forma, borda irregular, cor de vários tons, tamanho maior que 6 milímetros, cresce e muda de cor, pode ser indício do câncer de pele”, explica a oncologista. O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure rapidamente um profissional de saúde especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Como evitar? A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, guarda-sol e protetor solar. Também é importante usar proteção em dias nublados. Apesar de o sol estar escondido entre as nuvens, ele não deixa de emitir raios UVA e UVB até mesmo no inverno e a radiação solar penetra em nossa pele e pode causar danos no tecido celular. Como escolher o protetor solar correto?   “De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o ideal é que o produto tenha FPS mínimo de 30. Quando a pele é mais sensível ao sol, muito clara ou se há histórico familiar de câncer de pele, é necessário que o FPS seja de 50 ou mais”, diz Gabriela. O filtro solar deve ser aplicado corretamente, conforme as normas do fabricante. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

09 de agosto

Colesterol alto: perigo silencioso que ataca o coração

Doença é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares O colesterol é um termo comum que frequentemente ouvimos, mas você sabe exatamente o que é e por que é tão importante para o nosso corpo? Segundo a Sociedade de Cardiologia de São Paulo (Socesp), 65% das pessoas não sabem que o descontrole desse composto gorduroso no organismo pode trazer riscos à saúde do coração. O médico cardiologista do Hospital Evangélico de Sorocaba, Dr. Fernando Oliva, esclarece que o colesterol é um lipídio, ou seja, uma gordura, que desempenha papéis essenciais em nosso organismo, como precursor de hormônios esteroides, produção de ácidos biliares que auxiliam na digestão e síntese da vitamina D. O grande problema é quando os seus níveis ultrapassam os valores desejados na corrente sanguínea. “O excesso de colesterol é diretamente responsável por formar depósitos de gordura nas artérias, também conhecidos como placa de ateroma, podendo provocar com o tempo obstruções e até mesmo oclusões destes vasos. Consequentemente, os órgãos deixam de receber aporte sanguíneo, deixando de funcionar. No coração, isso é conhecido como infarto”, explica Oliva. Segundo Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e essas enfermidades provocam, em média, 1.100 mortes (dados de 2021). O excesso de gordura é também um dos principais fatores de risco para se ter um acidente vascular cerebral (AVC). Vilão silencioso Uma questão preocupante é que mais de 70% dos brasileiros não costumam realizar exames regulares para monitorar seus níveis de colesterol. Dr. Oliva destaca que os exames preventivos, como check-up, são importantes para impedir qualquer problema grave no futuro. "O colesterol elevado é uma doença silenciosa e, muitas vezes, o primeiro sintoma do paciente pode ser um infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. A prevenção é fundamental para evitar consequências graves", diz. Ainda de acordo com o levantamento da Socesp, 55% dos brasileiros não associam o colesterol com a má alimentação. Dr. Oliva alerta que "a carne vermelha, embutidos, leite integral e seus derivados, além das frituras em geral, são as principais fontes de colesterol com as quais devemos ter cuidado". Além da nossa dieta, existem também grupos de pessoas mais propensas a desenvolverem colesterol elevado, sendo que a herança genética desempenha um papel significativo. Doenças como hipertensão e diabetes podem alterar o metabolismo do organismo e contribuir para o aumento dos níveis de colesterol. Combatendo o colesterol alto Felizmente, existem medidas simples que podem ser adotadas na rotina diária para prevenir e controlar o colesterol. Ter uma alimentação saudável, com redução do consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, e o aumento da ingestão de frutas, vegetais e grãos integrais são passos importantes. Além disso, a prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde do coração. A Organização Mundial da Saúde recomenda, pelo menos, 150 minutos de atividades por semana. Para algumas pessoas, as mudanças no estilo de vida podem ajudar no equilíbrio do colesterol, mas há situações em que o uso de remédios pode ser necessário. “A mudança de hábitos alimentares e início de atividades físicas podem ser capazes de controlar o colesterol, mas é bom lembrar que aproximadamente 80% do colesterol é produzido pelo organismo e 20% é ingerido. Nos casos em que as medidas não farmacológicas não são suficientes, podemos lançar mão de medicações que costumam ser eficazes em seu controle”, enfatiza Oliva. Outro alerta é não parar o tratamento com remédios. Como o colesterol alto é uma doença silenciosa, muitos começam a seguir as orientações médicas e depois, acreditando que tudo está sob controle, param de tomar o medicamento, já que não sentem nenhum sintoma. Com isso, o problema pode deixar de estar controlado no organismo, provocando problemas futuros.

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