Março Azul-Marinho: Prevenção contra o Câncer Colorretal - Blog - Hospital Evangélico

14/03/2024

Março Azul-Marinho: Prevenção contra o Câncer Colorretal

O câncer colorretal é o 3º tipo mais comum no Brasil. Se detectado cedo, as chances de cura são muito altas. Conheça os sintomas e saiba como se proteger.

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A cor da saúde para o mês de março é o azul-marinho! O azul simboliza a conscientização e a luta contra o câncer do intestino – mais especificamente, o câncer colorretal, o 3º tipo de câncer mais comum no Brasil, e que possui, inclusive, uma data própria – o Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, em 27 de março.

Em março do ano passado, diversos prédios públicos e monumentos em todo o país participaram do Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, sendo iluminados de azul. Dentre eles, o Congresso Nacional, o prédio do Ministério da Saúde, os estádios Mané Garrincha (em Brasília) e Arena Pantanal (Cuiabá), o Elevador Lacerda (Salvador) e a famosa estufa do Jardim Botânico de Curitiba.

Confira detalhes sobre a campanha Março Azul em: https://www.marcoazul.org.br/

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Campanha Março Azul ilumina prédios públicos. Fotos: marcoazul.org.br

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), há registro de aproximadamente 40 mil novos casos de câncer colorretal todos os anos no Brasil. Isso corresponde a, aproximadamente, 19 novos casos para cada 100 mil pessoas.

Estatísticas mostram que os riscos de uma pessoa desenvolver a doença ao longo da vida são de cerca de 4% – mas podem aumentar de acordo com alguns fatores (saiba mais abaixo). A doença atinge igualmente homens e mulheres, sendo mais comum em pessoas com 50 anos ou mais.

 

O que é o câncer colorretal?

Em termos simples, trata-se da multiplicação de células cancerosas nas paredes do cólon ou do reto, que são porções do intestino grosso. O que normalmente se inicia como um pólipo pode resultar, ao longo do tempo, em um tumor. Se esse tumor atinge vasos sanguíneos ou linfáticos, poderá se espalhar para outros órgãos e tecidos.

Considera-se o colorretal um tipo de câncer de crescimento lento. Usualmente, entre as primeiras células anormais começarem a formar pólipos nas paredes do intestino até o câncer em si ser diagnosticado, pode haver uma janela de 10 ou até 15 anos.

Hoje em dia, o câncer colorretal é um tipo de câncer com diversas formas de tratamento, com altas chances de cura – o mais importante é a doença ser identificada o quanto antes.

Segundo o Ministério da Saúde, quando os casos de câncer colorretal são tratados adequadamente, a taxa de sobrevida em cinco anos pode chegar a 90%

Sintomas da doença

O câncer colorretal é uma doença ‘silenciosa’, que se desenvolve lentamente ao longo de vários anos, sem sintomas aparentes. As pessoas começam a perceber que há alguma coisa errada quando sinais são percebidos na hora da evacuação. Podem ser bem sutis no início, por isso mesmo é importante estar atento: quanto antes o diagnóstico for feito, melhores as chances de plena cura.

Alguns dos sintomas mais comuns da doença são:

 

  • Mudança no ‘padrão de ir ao banheiro’: a pessoa, antes, tinha um certo hábito de evacuação, que, de repente, muda. Essas mudanças podem se refletir em:
    • Diarreias persistentes;
    • Sensação constante de precisar evacuar, mas com pouco volume fecal;
    • Afilamento das fezes;
    • Ao evacuar, sensação de esvaziamento incompleto;
    • Gases;
    • Constipação persistente;
    • Cólicas e/ou inchaço abdominal.
  • Presença de sangue ou muco misturado às fezes;
  • Fadiga, perda de peso sem razão aparente e anemia crônica.

 

HES - Março Azul-Marinho - Câncer colorretal

Vale notar que os sintomas acima são comuns e não representam, necessariamente, riscos de câncer. O Dr. Luis Pires, médico oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), comenta que “a maioria das pessoas que apresentam esses quadros não tem câncer de intestino, pois outros problemas de saúde podem causar sintomas semelhantes. Mas, se você tiver algum desses, ou se algo não parecer bem, procure o seu médico imediatamente. Apenas um profissional pode te dar um diagnóstico preciso”, explica o especialista.

 

Como são feitos os exames para confirmar o diagnóstico?

Caso você tenha notado alguns dos sintomas mencionados acima e procurado um médico, os exames mais comumente indicados para obtenção de um diagnóstico são:

Exames de imagens: dois tipos são normalmente utilizados: a colonoscopia e sigmoidoscopia, que analisam de forma direta o intestino via a introdução de tubos contendo câmeras digitais. Podem ser sugeridos outros tipos de exames de imagens para ajudar no diagnóstico, como ultrassom, ressonância e raios-x.

Exames de fezes: análises imunoquímicas e de DNA ajudam a identificar a presença de sangue nas fezes e podem avaliar o perfil celular intestinal, encontrando células com mutações relacionadas ao câncer.

 

Se os sintomas do câncer colorretal só aparecem em estágios mais avançados, como posso me proteger?

Além de evitar os fatores de risco para a doença e levar uma vida saudável, mantendo o peso sob controle, alimentando-se bem (com alto volume de fibras), evitando álcool e cigarro e praticando atividades físicas, há exames que podem ser feitos periodicamente e que ajudam a detectar, mesmo nos estágios mais iniciais, pólipos que podem evoluir para câncer. Este é o chamado rastreamento do câncer colorretal.

Pesquisas recentes têm demonstrado associação entre consumo de alimentos ricos em cálcio com proteção contra o câncer colorretal, assim como ter uma boa quantidade de vitamina D no sangue.

Adultos a partir dos 45 anos devem conversar com seu médico sobre padrões de vida e histórico familiar, a fim de avaliar os riscos para a doença. A depender dessa análise, o médico poderá orientar a realização de exames de rastreamento como:

 

  • Colonoscopia: a cada 10 anos;
  • Retossigmoidoscopia flexível ou colonografia por tomografia: a cada 05 anos;
  • Teste para sangue oculto nas fezes: todos os anos.

 

Quais são os fatores de risco para o câncer colorretal?

Os principais fatores de risco associados à doença são:

 

  • Sedentarismo
  • Sobrepeso e obesidade
  • Alimentação pobre em fibras
  • Alimentação rica em carnes processadas e em carnes vermelhas
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Exposição à radiação

A boa notícia é que quase todos estes fatores dependem dos hábitos de vida de uma pessoa. Em outras palavras: são evitáveis. Todavia, há alguns fatores de risco associados ao histórico do paciente:

 

  • Caso já tenha tido antes pólipos adenomatosos ou câncer colorretal, as chances de reincidência são maiores;
  • Ter histórico na família de casos de pólipos adenomatosos ou câncer colorretal;
  • Ter histórico pessoal de doença inflamatória intestinal;
  • Estar com diabetes tipo 2.

 

 

Como são feitos os tratamentos hoje em dia?

Caso seja confirmado o diagnóstico de câncer colorretal, atualmente há diversas possibilidades de tratamentos disponíveis. A equipe médica irá analisar seu caso e determinar as melhores estratégias, para uma recuperação rápida das funções intestinais e cura da doença.

No geral, o tratamento inicial mais utilizado é a cirurgia, que irá retirar a região intestinal afetada pelas células cancerosas. A depender do grau da doença, uma porção maior ou menor do intestino será removida, a fim de minimizar as chances de reincidência. É importante frisar que as técnicas médicas evoluíram muito nas últimas décadas, e esse tipo de cirurgia é muito menos invasivo do que anteriormente. O paciente terá menos desconforto no pós-cirúrgico e se recuperará de forma mais rápida do que ocorria há 15 ou 20 anos.

Além da cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia também podem ser empregadas a fim de destruir as células cancerosas, tanto de forma independente quanto em conjunto com o tratamento cirúrgico.

 

Lembre-se: se detectado cedo, o câncer colorretal tem altíssimas probabilidades de cura! Por isso, fique sempre atento(a) à sua saúde intestinal e procure auxílio médico assim que perceber qualquer ‘anomalia’. Além disso, capriche na alimentação, incluindo muitas fibras no cardápio do dia a dia, para garantir um intestino mais saudável e livre de doenças!

 

 

Para saber mais:

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18 de junho

Câncer de Rim: doença geralmente silenciosa pode dar alguns sinais, explica especialista

Tumor é 14º mais comum e atinge 10 em cada 100 mil brasileiros O câncer de rim atinge mais de 170 mil pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é o 14ª tumor mais comum, com quase 12 mil casos e mais de 4 mil mortes registradas em 2020, quando o último levantamento foi feito. Já no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que a incidência dos tumores renais chegue em 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Todos os anos, o dia 16 de junho é marcado pelo Dia Mundial do Câncer de Rim, que tem a intenção de aumentar a conscientização sobre a doença. A oncologista clínica do Instituto de Oncologia de Sorocaba, Dra. Bruna Carone, comenta que esse tipo de tumor, geralmente, não apresenta sinais em estágios iniciais. Por isso, é importante ir regularmente ao médico. “Em alguns casos, o câncer de rim pode gerar sintomas, como dor lombar, febre, perda de peso, cansaço, inchaço nas pernas, massa palpável, hipertensão de difícil controle e sangramento na urina”, explica. Além disso, o Dia Mundial do Câncer Renal serve como um lembrete da importância das redes de apoio para indivíduos e famílias afetadas pelo problema. Lutar contra o tumor não é apenas uma jornada física, mas também emocional e psicológica. Ao fomentar um senso de comunidade e promover grupos de apoio, os pacientes e seus entes queridos podem encontrar consolo e compartilhar experiências. O que é o câncer de rim? Os rins têm a função de filtro no nosso organismo, eliminando substâncias nocivas. Esse tipo de câncer surge pelo desenvolvimento desordenado e acelerado de células tumorais renais. Segundo Bruna, o principal fator de risco para desenvolver a doença é o tabagismo. Além disso, obesidade, pressão alta, insuficiência renal e histórico familiar também podem levar à doença. Há três principais tipos de câncer de rim, que se diferem pelas características histológicas (vistas no microscópio). “Essa diferenciação é diagnosticada na biópsia e é importante para a definição do tratamento”. O Carcinoma de Células Renais Claras é o mais comum entre os tipos de tumores renais, ele está presente em cerca de 70% a 90% dos casos. Ele surge no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue. O carcinoma papilar de Células Renais é o segundo mais comum e representa entre 10% e 15% dos casos. Geralmente, ele é pequeno, mas pode bloquear a urina e vias urinárias, além de causar dor. O carcinoma Cromófobo de Células Renais é mais complexo de ser diagnosticado do que os outros, pois não pode ser visto em exames sem cor e reage apenas a corantes. A boa notícia é que ele tende a ser menos agressivo que os outros tipos. Como o câncer de rim é diagnosticado e tratado? “O exame mais comum que indica suspeita de câncer de rim é o ultrassom de abdome. Também podem ser necessárias tomografia e ressonância. A confirmação diagnóstica é feita pela biópsia”, explica a oncologista. Além disso, o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura da doença. O tratamento do câncer de rim depende do estado e do tipo da doença. A cirurgia é utilizada para remover o tumor renal. Outro procedimento é a terapia-alvo, que envolve o uso de medicamentos que visam as alterações específicas nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. Esses medicamentos podem ser administrados oralmente ou por meio de infusões intravenosas. Cabe ressaltar que cada caso de câncer de rim é único, e o tratamento mais adequado será determinado pelo médico após uma avaliação detalhada. Além dos tratamentos convencionais, a participação em ensaios clínicos e o suporte de uma equipe multidisciplinar são aspectos importantes a serem considerados no cuidado integral do paciente com câncer de rim. Por isso é importante procurar um lugar especializado para fazer o tratamento. Bruna explica que é necessário adotar hábitos saudáveis, como por exemplo, uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, sem tabagismo e o uso abusivo de álcool, aliado a uma dieta rica em fibras e ingestão de 2 a 3 litros de água por dia. “Também é muito importante procurar o seu médico para orientação adequada”, finaliza a médica. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 28 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

16 de junho

Junho Vermelho: mês reforça a conscientização da doação de sangue

Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador e salvar de três a quatro pessoas A doação de sangue é uma ação que transcende barreiras e une pessoas de diferentes origens em um objetivo comum: ajudar aqueles que necessitam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Pacientes que enfrentam doenças graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e acidentes traumáticos dependem desse ato de generosidade para que se recuperem. No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data dedicada a reconhecer e celebrar o ato de solidariedade que salva vidas. A Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Camila Helena Gonzaga, explica que as transfusões sanguíneas são responsáveis por restaurar a quantidade adequada de células sanguíneas no organismo. “Esse procedimento melhora a capacidade do corpo de transportar oxigênio e manter a função adequada dos órgãos. Além desse uso principal, o sangue doado também é utilizado para o desenvolvimento de medicamentos, produção de produtos derivados do sangue, como fatores de coagulação e imunoglobulinas, entre outras aplicações terapêuticas”, diz. No entanto, apesar da importância crucial da doação de sangue, muitos países ainda enfrentam escassez em seus estoques. De acordo com o Ministério da Saúde, globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. Essa falta pode ter consequências devastadoras, colocando em risco a vida de pacientes que dependem de transfusões sanguíneas. É por isso que o Dia do Doador de Sangue é tão significativo. Ele visa conscientizar e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras regulares. Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador. Segundo a Universidade Estadual Paulista, Unesp, doar sangue de forma regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, além de ajudar a manter níveis saudáveis de ferro no sangue. “Muitas pessoas experimentam um senso de realização e satisfação emocional ao doar sangue. Saber que estão ajudando a salvar vidas e contribuir para a saúde de outras pessoas pode proporcionar uma sensação de propósito e gratidão”, comenta Camila. Uma doação que pode valer por quatro A médica hematologista comenta que uma doação de sangue pode potencialmente salvar a vida de três a quatro pessoas. O sangue doado é dividido em componentes: glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas, que podem ser utilizados individualmente para tratar diferentes condições médicas. “Os glóbulos vermelhos são usados principalmente em transfusões para pacientes com anemia ou perda significativa de sangue. O plasma é utilizado para tratar distúrbios de coagulação e outras condições. As plaquetas são frequentemente necessárias para pacientes com distúrbios de coagulação ou que estão passando por tratamentos como a quimioterapia. Dessa forma, uma única doação de sangue pode ser processada e separada em diferentes componentes para ajudar várias pessoas”, explica. Doar sangue é um processo seguro e simples. Antes de realizar a doação, os doadores são submetidos a uma triagem rigorosa para garantir a segurança tanto para a pessoa que está doando quanto para o receptor. O sangue coletado é testado para identificar possíveis infecções e, em seguida, processado e distribuído de acordo com as necessidades médicas. “No Brasil, existem critérios específicos e restrições para a doação de sangue. De forma geral, os doadores devem ter entre 16 e 69 anos, lembrando que menores de idade (16 e 17 anos) podem doar sangue com a autorização dos pais ou responsáveis legais. O peso mínimo exigido é de 50 kg. Para homens, o intervalo mínimo entre as doações é de 60 dias, com limite de até quatro doações por ano. Para mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias, com limite de até três doações por ano”, orienta a médica. Mas antes de doar sangue, é importante se preparar adequadamente para garantir a segurança e o bem-estar durante e após o processo. Aqui vão algumas dicas: nas 24 horas antes da doação beba bastante líquido, evite bebidas alcoólicas, faça uma refeição leve, evitando comidas gordurosas, evite jejum prolongado e exercícios físicos. “Sempre é importante seguir as orientações específicas do local de doação de sangue onde a pessoa planeja fazer a doação. Eles fornecerão instruções detalhadas e responderão a quaisquer perguntas específicas que você possa ter sobre a preparação adequada antes da doação de sangue. E lembre-se, doar sangue é um ato de altruísmo, quem doa sangue, doa vida”, conclui Camila. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

31 de março

Março Lilás: Exame preventivo e vacinação contra HPV ajudam a combater o câncer de colo de útero

Tipo da doença é a terceira maior causa de mortes de mulheres no Brasil O câncer de colo de útero é silencioso e pode demorar alguns anos para se desenvolver na sua forma mais grave. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 17 mil novos casos para o ano de 2023, o que significa 13 diagnósticos da doença a cada 100 mil mulheres. Os números mostram que o câncer de colo está diminuindo, porém, ainda é a terceira maior causa de morte de mulheres por esse tipo da doença no país. O principal fator do surgimento do tumor é a infecção do vírus do HPV, o papilomavírus humano. “A infecção genital pelo HPV é muito frequente e na maioria das vezes não causa câncer. Porém, em alguns casos, podem acontecer alterações celulares, que podem evoluir em um tumor maligno”, explica a oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Luciana Buttros. As condições do aparecimento do câncer e os sintomas Alguns hábitos cotidianos podem ser repensados para prevenir o câncer de colo de útero, são eles: uso de preservativos nas relações sexuais, reduzir o número de cigarros, não iniciar de forma precoce a vida sexual e manter boas condições de higiene. “Mesmo sendo uma doença silenciosa, é preciso ficar atento quando há dor durante a relação sexual e sangramento vaginal. A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada e a principal forma é pela via sexual.”, alerta Luciana. A oncologista ainda comenta que verrugas na mucosa da vagina podem ser um dos indícios do tumor, por isso, é sempre importante realizar o exame preventivo, o chamado Papanicolau. “Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo. São curáveis na quase totalidade dos casos se descobertos de forma precoce. Por isso, é importante a realização periódica do Papanicolau”, enfatiza. Março Lilás: conscientização sobre a prevenção Março foi escolhido para conscientizar e combater o câncer de colo de útero, que se descoberto no início, tem um percentual grande de cura. A principal via de cuidado é a vacina contra o HPV, disponível para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos pelo SUS. A vacinação pode ajudar a prevenir 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Além disso, outra maneira de prevenir o HPV é por meio do uso de preservativos durante a relação sexual. “A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam para prevenir o câncer de colo. Mesmo as mulheres vacinadas, recomenda-se a realização do exame periodicamente ao atingir os 25 anos. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até os 45 anos”, completa Luciana. Tratamento O tratamento para o câncer de colo de útero pode acontecer por meio de radioterapia, quimioterapia e cirurgia de remoção. “Existem vários tipos de tratamento para esse tipo da doença, tudo dependerá do estágio de evolução do tumor, o tamanho, a idade do paciente e o desejo de ter filhos. Importante salientar que caso haja alguma dúvida ou algum sintoma estranho, procure um médico de confiança”, completa a oncologista. Sobre o IOS O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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