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Junho Vermelho: mês reforça a conscientização da doação de sangue

Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador e salvar de três a quatro pessoas A doação de sangue é uma ação que transcende barreiras e une pessoas de diferentes origens em um objetivo comum: ajudar aqueles que necessitam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Pacientes que enfrentam doenças graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e acidentes traumáticos dependem desse ato de generosidade para que se recuperem. No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data dedicada a reconhecer e celebrar o ato de solidariedade que salva vidas. A Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Camila Helena Gonzaga, explica que as transfusões sanguíneas são responsáveis por restaurar a quantidade adequada de células sanguíneas no organismo. “Esse procedimento melhora a capacidade do corpo de transportar oxigênio e manter a função adequada dos órgãos. Além desse uso principal, o sangue doado também é utilizado para o desenvolvimento de medicamentos, produção de produtos derivados do sangue, como fatores de coagulação e imunoglobulinas, entre outras aplicações terapêuticas”, diz. No entanto, apesar da importância crucial da doação de sangue, muitos países ainda enfrentam escassez em seus estoques. De acordo com o Ministério da Saúde, globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. Essa falta pode ter consequências devastadoras, colocando em risco a vida de pacientes que dependem de transfusões sanguíneas. É por isso que o Dia do Doador de Sangue é tão significativo. Ele visa conscientizar e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras regulares. Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador. Segundo a Universidade Estadual Paulista, Unesp, doar sangue de forma regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, além de ajudar a manter níveis saudáveis de ferro no sangue. “Muitas pessoas experimentam um senso de realização e satisfação emocional ao doar sangue. Saber que estão ajudando a salvar vidas e contribuir para a saúde de outras pessoas pode proporcionar uma sensação de propósito e gratidão”, comenta Camila. Uma doação que pode valer por quatro A médica hematologista comenta que uma doação de sangue pode potencialmente salvar a vida de três a quatro pessoas. O sangue doado é dividido em componentes: glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas, que podem ser utilizados individualmente para tratar diferentes condições médicas. “Os glóbulos vermelhos são usados principalmente em transfusões para pacientes com anemia ou perda significativa de sangue. O plasma é utilizado para tratar distúrbios de coagulação e outras condições. As plaquetas são frequentemente necessárias para pacientes com distúrbios de coagulação ou que estão passando por tratamentos como a quimioterapia. Dessa forma, uma única doação de sangue pode ser processada e separada em diferentes componentes para ajudar várias pessoas”, explica. Doar sangue é um processo seguro e simples. Antes de realizar a doação, os doadores são submetidos a uma triagem rigorosa para garantir a segurança tanto para a pessoa que está doando quanto para o receptor. O sangue coletado é testado para identificar possíveis infecções e, em seguida, processado e distribuído de acordo com as necessidades médicas. “No Brasil, existem critérios específicos e restrições para a doação de sangue. De forma geral, os doadores devem ter entre 16 e 69 anos, lembrando que menores de idade (16 e 17 anos) podem doar sangue com a autorização dos pais ou responsáveis legais. O peso mínimo exigido é de 50 kg. Para homens, o intervalo mínimo entre as doações é de 60 dias, com limite de até quatro doações por ano. Para mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias, com limite de até três doações por ano”, orienta a médica. Mas antes de doar sangue, é importante se preparar adequadamente para garantir a segurança e o bem-estar durante e após o processo. Aqui vão algumas dicas: nas 24 horas antes da doação beba bastante líquido, evite bebidas alcoólicas, faça uma refeição leve, evitando comidas gordurosas, evite jejum prolongado e exercícios físicos. “Sempre é importante seguir as orientações específicas do local de doação de sangue onde a pessoa planeja fazer a doação. Eles fornecerão instruções detalhadas e responderão a quaisquer perguntas específicas que você possa ter sobre a preparação adequada antes da doação de sangue. E lembre-se, doar sangue é um ato de altruísmo, quem doa sangue, doa vida”, conclui Camila. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

Março Lilás: Exame preventivo e vacinação contra HPV ajudam a combater o câncer de colo de útero

Tipo da doença é a terceira maior causa de mortes de mulheres no Brasil O câncer de colo de útero é silencioso e pode demorar alguns anos para se desenvolver na sua forma mais grave. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 17 mil novos casos para o ano de 2023, o que significa 13 diagnósticos da doença a cada 100 mil mulheres. Os números mostram que o câncer de colo está diminuindo, porém, ainda é a terceira maior causa de morte de mulheres por esse tipo da doença no país. O principal fator do surgimento do tumor é a infecção do vírus do HPV, o papilomavírus humano. “A infecção genital pelo HPV é muito frequente e na maioria das vezes não causa câncer. Porém, em alguns casos, podem acontecer alterações celulares, que podem evoluir em um tumor maligno”, explica a oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Luciana Buttros. As condições do aparecimento do câncer e os sintomas Alguns hábitos cotidianos podem ser repensados para prevenir o câncer de colo de útero, são eles: uso de preservativos nas relações sexuais, reduzir o número de cigarros, não iniciar de forma precoce a vida sexual e manter boas condições de higiene. “Mesmo sendo uma doença silenciosa, é preciso ficar atento quando há dor durante a relação sexual e sangramento vaginal. A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada e a principal forma é pela via sexual.”, alerta Luciana. A oncologista ainda comenta que verrugas na mucosa da vagina podem ser um dos indícios do tumor, por isso, é sempre importante realizar o exame preventivo, o chamado Papanicolau. “Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo. São curáveis na quase totalidade dos casos se descobertos de forma precoce. Por isso, é importante a realização periódica do Papanicolau”, enfatiza. Março Lilás: conscientização sobre a prevenção Março foi escolhido para conscientizar e combater o câncer de colo de útero, que se descoberto no início, tem um percentual grande de cura. A principal via de cuidado é a vacina contra o HPV, disponível para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos pelo SUS. A vacinação pode ajudar a prevenir 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Além disso, outra maneira de prevenir o HPV é por meio do uso de preservativos durante a relação sexual. “A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam para prevenir o câncer de colo. Mesmo as mulheres vacinadas, recomenda-se a realização do exame periodicamente ao atingir os 25 anos. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até os 45 anos”, completa Luciana. Tratamento O tratamento para o câncer de colo de útero pode acontecer por meio de radioterapia, quimioterapia e cirurgia de remoção. “Existem vários tipos de tratamento para esse tipo da doença, tudo dependerá do estágio de evolução do tumor, o tamanho, a idade do paciente e o desejo de ter filhos. Importante salientar que caso haja alguma dúvida ou algum sintoma estranho, procure um médico de confiança”, completa a oncologista. Sobre o IOS O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

Março Borgonha: a importância no diagnóstico precoce do mieloma múltiplo

Com o tratamento adequado, pacientes diagnosticados conseguem ganhar qualidade de vida, ainda que a doença não tenha cura. O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que se desenvolve em uma célula presente na medula óssea chamada de plasmócito, responsável por produzir as imunoglobulinas, conhecidas como anticorpos. As células cancerosas se multiplicam na medula óssea resultando num prejuízo da formação de células saudáveis como glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. Segundo a Associação Brasileira de Linfomas e Leucemias, (Abrale), esse tipo de doença representa 1% de todos os tipos de câncer e 13% dos tumores hematológicos, por ano, cerca de 7 mil pessoas são diagnosticadas. Maior incidência ocorre em pessoas negras, homens e acima dos 65 anos. Segundo a hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Lisa Ricci, a doença se manifesta de diversas maneiras. Uma das queixas mais comuns é a dor óssea , muitas vezes associada a fraturas patológicas, já que as células do mieloma interferem no processo de absorção dos ossos. A anemia também está frequentemente presente no momento do diagnóstico. “Além disso, os plasmócitos doentes produzem uma proteína chamada Proteína Monoclonal, que pode causar dano dos rins. Infecções recorrentes são frequentemente observadas nestes pacientes uma vez que os anticorpos produzidos pelo mieloma não funcionam como deveriam”, informa a especialista. Como é realizado o tratamento? A detecção precoce é fundamental para o sucesso terapêutico. A médica esclarece sobre o assunto. “O tratamento envolve quimioterapia, imunoterapia, radioterapia (em casos específicos) e transplante de medula óssea. Esta última modalidade terapêutica é indicada para pacientes jovens elegíveis ao transplante. Nas últimas duas décadas, com o avanço das terapias, a expectativa de vida dos pacientes aumentou consideravelmente, porém, a doença ainda é considerada incurável”, esclarece a especialista. O diagnóstico é realizado por exames de sangue, urina, exames de imagem como: tomografia, ressonância e PET CT, além da análise da medula óssea. “No que diz respeito ao tratamento e seguimento destes pacientes, cabe ressaltar a importância do envolvimento de toda equipe multidisciplinar: ortopedia, psicologia, nutricionista, odontologia e fisioterapia.” conclui.   Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba   O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado.   O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

Câncer de pele é o tumor maligno mais frequente do Brasil

Doença tem baixas taxas de letalidade e pode ser curada quando detectada precocemente. No verão, a incidência dos raios solares é maior e pode trazer complicações para a nossa saúde. Com o calor, é comum as pessoas frequentarem praias, rios, piscinas, parques e lugares ao ar livre, mas é preciso estar atento à exposição inadequada aos raios solares.   Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados mais de 185 mil casos de câncer de pele por ano, tipo de tumor maligno mais frequente no Brasil. O país só fica atrás da Nova Zelândia e da Austrália no mundo. Em parte, a grande razão dos números serem tão altos é graças ao sol intenso característico dessas regiões.   Para a médica oncologista clínica do Instituto Oncológico de Sorocaba (IOS), Gabriela Filgueiras Sales, as principais causas da doença são a exposição excessiva ao sol (sem filtro solar) ou em cabines de bronzeamento artificial. “Isso acontece porque a radiação ultravioleta, que penetra na pele, tem efeito cumulativo. Os raios UV danificam o DNA das células e podem surgir lesões na pele”, explica. A boa notícia é que esse tumor tem baixas taxas de letalidade e pode ser curado quando detectado precocemente. A médica oncologista explica abaixo como surge a doença, os sintomas e como evitá-la. Câncer de pele melanoma e não melanoma   O câncer de pele se caracteriza quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma e não melanoma.   O câncer de pele melanoma é o mais agressivo e menos frequente. Ele tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, substância que determina a cor da pele, e tem mais incidência em adultos brancos. Já o não melanoma representa 30% da incidência de tumores malignos registrados no Brasil. Ele surge nas células basais ou nas escamosas.   O que causa o câncer de pele?   Qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo e em tratamento com imunossupressores, são mais propensas a terem a doença. O tumor é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras. Apesar disso, a exposição aos raios solares de forma inadequada aumenta a probabilidade de surgimento da doença. “Além das exposições à luz UVA, feridas crônicas e cicatrizes na pele, o contato com agentes químicos e exposição à radiação, também podem causar câncer”, alerta Gabriela.   Quais são os principais sinais do câncer de pele?   O sinal de alerta para o câncer de pele são manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e geram feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Qualquer pinta que muda sua aparência, como forma, borda irregular, cor de vários tons, tamanho maior que 6 milímetros, cresce e muda de cor, pode ser indício do câncer de pele”, explica a oncologista.   O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure rapidamente um profissional de saúde especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.   Como evitar?   A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, guarda-sol e protetor solar.   Também é importante usar proteção em dias nublados. Apesar de o sol estar escondido entre as nuvens, ele não deixa de emitir raios UVA e UVB até mesmo no inverno e a radiação solar penetra em nossa pele e pode causar danos no tecido celular.   Como escolher o protetor solar correto?   “De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o ideal é que o produto tenha FPS mínimo de 30. Quando a pele é mais sensível ao sol, muito clara ou se há histórico familiar de câncer de pele, é necessário que o FPS seja de 50 ou mais”, diz Gabriela. O filtro solar deve ser aplicado corretamente, conforme as normas do fabricante.   Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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