Maio Roxo: um mês de atenção às Doenças Inflamatórias Intestinais - Blog - Hospital Evangélico

13/05/2024

Maio Roxo: um mês de atenção às Doenças Inflamatórias Intestinais

Dores na barriga, diarreia, perda de peso: esses são alguns dos sintomas mais comuns das doenças inflamatórias intestinais (DIIs), problemas crônicos que precisam ser diagnosticados o quanto antes. Conheça-os!

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A cor de maio é o roxo, dedicada a alertar sobre as doenças inflamatórias intestinais – também conhecidas como DIIs. O alerta é mais que válido: além de causarem sintomas impactantes para a saúde, essas doenças ainda não têm cura definitiva, por isso o diagnóstico precisa ser feito o quanto antes. Além disso, muitos dos sintomas são similares a outros problemas gástricos/intestinais bastante comuns, então conhecer os detalhes sobre elas faz toda a diferença!

As doenças inflamatórias intestinais mais comuns são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Elas correspondem a mais de 80% dos casos de DIIs. No Brasil, essas duas doenças afetam de 12 a 55 pessoas em cada 100 mil habitantes.

A principal diferença entre elas é que a retocolite atinge especialmente o intestino grosso, enquanto a doença de Crohn pode acometer o trato digestório por inteiro, desde a boca até o ânus, sendo mais comum no intestino delgado.

RETOCOLITE: No caso da retocolite, os sintomas mais comuns são cólicas e presença de muco ou sangue nas fezes. Episódios graves geram diarreia, febre alta e fortes dores na barriga.

CROHN: Já na doença de Crohn, uma doença mais profunda, o principal sintoma são as diarreias frequentes, em que sangue nas fezes é comum. Outras formas de apresentação da doença de Crohn também são as fistulas peri-anais e aftas na boca.

Sintomas das Doenças Inflamatórias Intestinais

As DIIs causam grave inflamação no intestino, e como decorrência desta inflamação ocorrem os sintomas a seguir:

  • Dor de barriga: é comum o paciente sentir-se ‘inchado’ no estômago, assim como sentir fortes dores na barriga e ter enjoos ou vontade de vomitar;
  • Diarreia: apesar de ser um dos sintomas mais frequentes, vale notar que ficar com o intestino preso também é um sinal das DIIs;
  • Sangramento nas fezes: além do sangue, em alguns casos, o paciente pode perceber a presença de muco no ânus;
  • Perda de peso;
  • Anemia;
  • Fraqueza.

Este são os sinais mais comuns. A inflamação pode também acometer outros órgãos, como pele, olhos, fígado e articulações.

 

O que causa as DIIs?

Ainda não se tem uma resposta definitiva sobre as causas das DIIs. Isto porque as doenças são extremamente complexas, envolvendo questões genéticas (hoje, há mais de 2.500 genes identificados relacionados a elas), hábitos de vida, hábitos alimentares, o meio em que a pessoa vive e até mesmo a composição da flora intestinal (o conjunto de bactérias que vivem em nosso intestino).

 

Quais são as Doenças Inflamatórias Intestinais?

Como vimos acima, a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn são 02 exemplos (os mais comuns) de DIIs. Mas existem outras doenças que se encaixam nessa definição. Dentre as principais, temos:

  • Colite isquêmica
  • Colite microscópica
  • Doença celíaca

 

Como é feito o diagnóstico?

A primeira etapa do diagnóstico das DIIs é a análise dos sintomas do paciente. É importante o médico entender seu histórico de saúde, hábitos de vida, antecedentes familiares etc., para que possa descartar outras doenças que causam os mesmos sinais. Depois, o médico pode requisitar exames laboratoriais e de imagem, incluindo endoscopias.

Dentre os exames laboratoriais, é comum serem requisitados exames de sangue e de fezes, assim como testes hepáticos, renais e de marcadores sorológicos que podem ajudar a diferenciar as DIIs.

Dentre os exames de imagens, o médico poderá pedir raios-x de abdome ou exames com contraste para averiguar o trânsito intestinal. Tomografia e ressonância também são opções. Um dos exames diagnósticos mais importantes é a endoscopia, que pode ser realizada em diversas porções do intestino. Estes exames, extremamente detalhados, permitem que a equipe médica observe, com riqueza de detalhes, a parte interna do intestino, averiguando lesões, inflamações e quaisquer alterações nas paredes do órgão. Dependendo do que for observado, até mesmo tratamentos cirúrgicos podem ser sugeridos. Além disso, por meio da endoscopia, é possível realizar biopsias de porções de interesse, para um diagnóstico ainda mais detalhado.

Vale ressaltar que nem sempre o médico irá pedir todos os exames listados acima. Em alguns casos, os exames laboratoriais já trazem certezas quanto à DII do paciente. O importante é que, hoje em dia, existem inúmeras opções que as equipes de saúde têm a seu dispor a fim de garantir um diagnóstico preciso e rápido aos pacientes.

Tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais

O tratamento das DIIs é focado na redução e no controle da inflamação intestinal. Em casos graves, podem ser utilizados medicamentos ‘fortes’, como corticosteroides, ou até mesmo cirurgias. Para manutenção, existem medicamentos orais que protegem o órgão e evitam o aparecimento dos sintomas. Unidos a bons hábitos de vida (saiba mais abaixo), eles podem garantir um futuro livre de dores de barriga para boa parte dos pacientes. Hoje, já é possível conviver muito bem com as DIIs.

Nas fases agudas da doença, e para induzir a remissão dela, são utilizados os corticosteroides, potentes e eficientes anti-inflamatórios, mas que resultam em diversos efeitos colaterais. Por isso, são usados apenas como ‘emergência’, para redução rápida da inflamação e controle da doença.

Quando a DII estiver sob controle, chega o momento de mantê-la assim. Medicamentos como os aminossalicilatos são bastante utilizados, ajudando a reduzir a inflamação intestinal. Também pode-se optar por imunossupressores, a depender do tipo e gravidade da doença.

A terapia biológica é uma opção mais recente. São medicamentos administrados por via subcutânea ou intravenosa e que atuam no bloqueio de etapas importantes para o processo inflamatório. Com isso, reduzem sintomas e incidência da doença, com poucos efeitos colaterais, mantendo o sistema imune intacto.

As cirurgias são indicadas para casos graves, em que a inflamação já causou danos severos ao intestino, como perfuração, fístulas e abcessos. Nessas situações, os danos podem ser ‘consertados’ pela cirurgia, ou o médico poderá optar pela remoção da parte doente do intestino.

 

É possível prevenir as Doenças Inflamatórias Intestinais?

As DIIs são doenças complexas. Por isso mesmo, são consideradas, ainda hoje, crônicas. Como afetam pessoas jovens, é importante saber quais fatores podem piorar os quadros inflamatórios intestinais, evitando-os ao máximo para garantir um futuro com menos complicações, intercorrências e pioras nos quadros inflamatórios.

  • MANTER O CALENDÁRIO VACINAL EM DIA: para pacientes com DII, ou com risco de desenvolver uma dessas doenças, é fundamental ter as vacinas em dia, ajudando a fortalecer o sistema imune.
  • FUMAR: diversos estudos já indicaram correlação entre fumar e pioras em condições inflamatórias intestinais. Especialmente para a doença de Crohn, o fumo é um fator de risco para o desenvolvimento da doença, piora os quadros quando ela é identificada e faz com que o paciente precise tomar mais medicamentos para reduzir os sintomas.
  • ATIVIDADES FÍSICAS: fazer o corpo suar algumas vezes por semana tem um efeito protetor contra as DIIs. Ainda estão sendo estudados quais seriam os melhores exercícios e o tempo ideal de prática, mas é consenso que manter o corpo ativo auxilia na redução de sintomas e na melhora geral do organismo.
  • BONS HÁBITOS ALIMENTARES: comer bem é um investimento. Os alimentos ricos em fibras e nutrientes ingeridos hoje ajudarão a nutrir o corpo, a formar uma flora intestinal mais saudável e a manter a saúde no médio e longo prazo. Especialmente para o intestino, ter uma alimentação rica em fibras e ingerir quantidades adequadas de água todos os dias são os melhores caminhos para um órgão saudável.

 

Aqui no Brasil, doenças intestinais são algumas das mais comuns que existem. Quase todo mundo já passou por um período de dores de barriga ou alterações na evacuação. Por isso mesmo, fique sempre alerta em sua saúde intestinal: caso perceba quaisquer alterações ou sinta uma dor de barriga ‘diferente da habitual’, procure auxílio médico. Os sintomas das DIIs podem surgir em qualquer momento da vida e, como vimos, quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, melhores as perspectivas de um futuro livre de inflamações intestinais.

 

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31 de maio

Dia Mundial Sem Tabaco: oportunidade de conscientização e alerta para os perigos do cigarro eletrônico

Também chamados de pods ou vape, aparelhos não são menos prejudiciais à saúde quanto os cigarros tradicionais O Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado no dia 31, marca o fim do mês de maio. A data foi criada em 1987 para conscientizar as pessoas sobre os perigos do cigarro e para promover políticas públicas para reduzir esse tipo de vício em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 8 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a doenças relacionadas ao tabagismo, sendo que cerca de 1,2 milhão dessas mortes ocorrem em não-fumantes expostos ao fumo passivo. O tabagismo é um fator de risco para muitas doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, cânceres, AVCs, doenças respiratórias crônicas entre outras. Mesmo com os números alarmantes e as campanhas de conscientização, o uso do cigarro eletrônico, também chamados de pods ou vape, tem crescido, principalmente entre os jovens. Segundo o pneumologista do Hospital Evangélico de Sorocaba, Dr. Alexandre Campedelli, é ilusão a ideia que o dispositivo é menos prejudicial à saúde do que o tabaco tradicional. “O cigarro eletrônico é tão ou mais prejudicial que o cigarro comum. Nele, a nicotina é diluída em uma substância que, ao ser aquecida e inalada, resulta em uma solução até 3 vezes mais cancerígena que o cigarro comum; além disso, na maioria das vezes, não sabemos o que está sendo utilizado para diluir a nicotina”, alerta Campedelli. O pneumologista explica que outro dano que o cigarro eletrônico pode causar é a Evali (Electronic Cigarrete or Vaping Product use Associated Lung Injury), uma pneumonia decorrente da inalação das substâncias tóxicas dos dispositivos eletrônicos ou narguilés, podendo deixar os pulmões com lesões agudas ou até irreversíveis. O que faz o tabaco ser tão prejudicial? O cigarro possui na sua composição, além de substâncias próprias, como nicotina e alcatrão, outros aditivos químicos usados pela indústria, como benzeno, chumbo, amoníaco, entre outros produtos que são inalados e absorvidos pela corrente sanguínea, sendo então levados para todos os órgãos do corpo. Além disso, o cigarro diminui a capacidade cardiorrespiratória progressivamente ao longo dos anos; altera o paladar, causa mau hálito, aumenta a chance de infecções e inflamações nos dentes e gengiva, aumenta a pressão arterial, causando cefaleia, aumenta o risco de gastrite e úlcera gástrica. “Além disso, inalar fumaça de cigarro passivamente pode causar as mesmas doenças de quem fuma e ser até pior em muitos casos. A causa disso é que a fumaça que sai da ponta do cigarro é mais quente do que aquela que é inalada pelo fumante ativo; assim, na fumaça que sai da ponta, são liberadas mais substâncias prejudiciais”, enfatiza Campedelli. Como parar de fumar? Quem fuma fica dependente da nicotina, uma droga poderosa que atua no sistema nervoso central e atinge o cérebro de uma forma ainda mais rápida que a cocaína. Por isso, cessar com o tabagismo pode ser a diferença entre a vida e a morte. O pneumologista comenta que não se deve tentar fazer tratamentos indicados por conhecidos; é preciso que o médico faça uma boa entrevista para identificar o grau de dependência e qual a melhor abordagem para cada indivíduo. “Devem ser feitos exames específicos de pulmão e até de coração; pode ser necessário abordagem conjunta de psicólogo e nutricionista; e não menos importante, deve haver desejo por parte do paciente de cessar o tabagismo”, diz. Apesar do crescente declínio do tabagismo em todo o mundo, ainda são milhões de pessoas que podem deixar de fumar e buscar uma vida mais saudável. A morte por doenças relacionadas ao tabaco continua extremamente significante em todo o mundo, com uma tendência de aumento de mulheres em relação aos homens nos últimos anos. “Devemos lembrar o quanto podemos ter uma vida mais longa e produtiva sem o uso desse produto que já causou tanto mal à humanidade”, finaliza Campedelli. Sobre o Hospital Evangélico O Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) surgiu em 1935, sendo considerado um dos mais tradicionais e acolhedores de Sorocaba. O HES conta, hoje, com Pronto Atendimento Adulto ágil em várias áreas, inclusive Ortopedia e Oncologia. Possui ambulatório médico em diversas áreas de especialidades, centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva (UTI). Junto com o Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), o HES compõe hub de serviços em saúde da Hospital Care para a região.

01 de novembro

Hospital Evangélico de Sorocaba inaugura Centro de Cálculo Renal

População contará com atendimento diferenciado para tratamento de cálculo renal, conhecido como “pedra nos rins”. O Hospital Evangélico de Sorocaba inaugura Centro de Tratamento para Cálculo Renal voltado a Sorocaba e região com profissionais capacitados e tecnologia de ponta. O atendimento para urgências renais, que já acontece na unidade, agora passa a contar com fluxo ágil no Pronto Atendimento Adulto. Ele é voltado a pacientes com suspeita de cálculo renal e se propõe a dar atenção especial ao controle da dor, confirmação do diagnóstico, acompanhamento do problema, definições de tratamento até uma possível resolução do caso. O Centro conta com a parceria dos melhores fornecedores de materiais e as melhores marcas mundiais de laser para fragmentação dos cálculos. Dr. Luís Gustavo Gun, médico urologista do HES explica que o objetivo de ter um atendimento especializado é ser referência com o melhor tratamento para o paciente. “O Centro de Calculose não é apenas para emergências, quando a pessoa já está com cólica renal e dores intensas, mas também para aquela que faz acompanhamento urológico e foi identificado o cálculo e, portanto, precisará agendar sua cirurgia”. A resolução rápida do problema também é o grande diferencial desse tipo de serviço médico, afinal, dores renais são fortes e exigem que o tratamento seja feito o quanto antes. Dr. Gun reforça: “Existem duas formas de descobrir que está com as chamadas pedras nos rins: ou porque faz acompanhamento ou apenas quando surge a cólica renal. Ambos os casos precisam de atenção especial para que a cirurgia seja um sucesso. Por isso, surge essa iniciativa do Hospital Evangélico”. Hoje, a cirurgia eficaz para rompimento dos cálculos é a Endoscopia sem Corte, método minimamente invasivo, ou seja, menos agressivo e com recuperação facilitada. Segundo o médico, as chances de êxito são acima de 95%. Além de contar com tecnologia de ponta, o Centro de Cálculo Renal do HES conta com encaminhamento imediato, leitos exclusivos, equipamentos de primeira linha, equipe especializada e é disponível 24h. Vale ressaltar que o hospital já realizava o acolhimento dessas emergências e agora passa a contar com protocolos específicos que, neste caso, levam em consideração o tamanho da pedra. “O Centro é uma unidade de excelência dentro do pronto-socorro. O Hospital Evangélico é pioneiro nesse tipo de atendimento em Sorocaba e região”, completa Dr. Gustavo. Sobre as “Pedras nos Rins” O urologista do HES reforça que, cerca de 8,5% da população possui cálculo renal ou já teve algum episódio que foi eliminado espontaneamente ou foi necessária cirurgia. Qualquer pessoa pode desenvolver o problema, porém a faixa etária mais comum é entre 20 a 45 anos. “O cálculo não possui correlação genética, mas é importante ficar atento ao histórico familiar. Além disso, é mais comum de se desenvolver em cidades mais quentes, já que as pessoas perdem mais líquido por suarem mais. Assim, precisa-se ingerir muita água durante o dia, principalmente, agora que as temperaturas começaram a aumentar”, aconselha o médico. O urologista do HES finaliza alertando que cólica renal são dores muito intensas e que não devem ser negligenciadas, pois isso pode acarretar na perda dos rins: “Isso é sinal de que algo não está bem no corpo. Portanto, nesses casos busque imediatamente um pronto-atendimento”. Sobre o Hospital Evangélico O Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) surgiu em 1935, sendo considerado um dos mais tradicionais e acolhedores de Sorocaba. O HES conta, hoje, com Pronto Atendimento Adulto ágil em várias áreas, inclusive Ortopedia e Oncologia. Possui ambulatório médico em diversas áreas de especialidades, centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva (UTI). Junto com o Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), o HES compõe hub de serviços em saúde da Hospital Care para a região.

28 de fevereiro

Câncer de pele é o tumor maligno mais frequente do Brasil

Doença tem baixas taxas de letalidade e pode ser curada quando detectada precocemente. No verão, a incidência dos raios solares é maior e pode trazer complicações para a nossa saúde. Com o calor, é comum as pessoas frequentarem praias, rios, piscinas, parques e lugares ao ar livre, mas é preciso estar atento à exposição inadequada aos raios solares. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados mais de 185 mil casos de câncer de pele por ano, tipo de tumor maligno mais frequente no Brasil. O país só fica atrás da Nova Zelândia e da Austrália no mundo. Em parte, a grande razão dos números serem tão altos é graças ao sol intenso característico dessas regiões. Para a médica oncologista clínica do Instituto Oncológico de Sorocaba (IOS), Gabriela Filgueiras Sales, as principais causas da doença são a exposição excessiva ao sol (sem filtro solar) ou em cabines de bronzeamento artificial. “Isso acontece porque a radiação ultravioleta, que penetra na pele, tem efeito cumulativo. Os raios UV danificam o DNA das células e podem surgir lesões na pele”, explica. A boa notícia é que esse tumor tem baixas taxas de letalidade e pode ser curado quando detectado precocemente. A médica oncologista explica abaixo como surge a doença, os sintomas e como evitá-la. Câncer de pele melanoma e não melanoma O câncer de pele se caracteriza quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma e não melanoma. O câncer de pele melanoma é o mais agressivo e menos frequente. Ele tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, substância que determina a cor da pele, e tem mais incidência em adultos brancos. Já o não melanoma representa 30% da incidência de tumores malignos registrados no Brasil. Ele surge nas células basais ou nas escamosas. O que causa o câncer de pele? Qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo e em tratamento com imunossupressores, são mais propensas a terem a doença. O tumor é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras. Apesar disso, a exposição aos raios solares de forma inadequada aumenta a probabilidade de surgimento da doença. “Além das exposições à luz UVA, feridas crônicas e cicatrizes na pele, o contato com agentes químicos e exposição à radiação, também podem causar câncer”, alerta Gabriela. Quais são os principais sinais do câncer de pele?   O sinal de alerta para o câncer de pele são manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e geram feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. “Qualquer pinta que muda sua aparência, como forma, borda irregular, cor de vários tons, tamanho maior que 6 milímetros, cresce e muda de cor, pode ser indício do câncer de pele”, explica a oncologista. O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure rapidamente um profissional de saúde especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Como evitar? A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, guarda-sol e protetor solar. Também é importante usar proteção em dias nublados. Apesar de o sol estar escondido entre as nuvens, ele não deixa de emitir raios UVA e UVB até mesmo no inverno e a radiação solar penetra em nossa pele e pode causar danos no tecido celular. Como escolher o protetor solar correto?   “De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o ideal é que o produto tenha FPS mínimo de 30. Quando a pele é mais sensível ao sol, muito clara ou se há histórico familiar de câncer de pele, é necessário que o FPS seja de 50 ou mais”, diz Gabriela. O filtro solar deve ser aplicado corretamente, conforme as normas do fabricante. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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